Public policies on the ‘bad poor’ and the fight against begging and idleness
DOI:
https://doi.org/10.31637/epsir-2024-863Keywords:
public policy, bad poor, begging, vagrancy, idleness, repression, mandatory work, punishmentAbstract
Introduction: With this study we intend to analyse a historical-evolutionary aspect of work. Methodology: As for the methodology, we resorted to documentary analysis, particularly legal sources and part of the doctrine, in order to understand the historical representation of the labour force and its use in the service of certain ideals of the State. Results: We saw that the State used compulsory work as a virtue, as a repressive strategy and as an instrument of public prosperity, of fighting bad social habits, against the search for an “easy life” and inertia. The distinction between ‘bad poor’ and ‘good poor’ has been a constant since the Alfonsine Ordinances, with the adoption of public policies to combat idleness, repress begging and suppress vagrancy. The labour force constituted a means of individual and family subsistence and of controlling the flight of citizens from rural areas. Discussion: We concluded that the work took on a regenerative bias for non-ill people and those capable of working due to their age. The sick, elderly, orphans or disabled benefited from the charitable attitude of the State that allowed them to beg and that nowadays work is not a duty but a right and that vagrancy in itself is not punished. Conclusions: Nowadays, work is not a duty but a right and vagrancy in itself is not punished.
Downloads
References
Abreu, L. (2007). Repressão e controlo da mendicidade no Portugal moderno. In Asistencia y Caridad como Estrategias de Intervención Social: Iglesia; Estado y Comunidad - siglos XV-XX, (pp. 95-120). Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea, Servicio de Publicaciones.
Abreu, L. (2011). Um sistema antigo num regime novo: permanências e mudanças nas políticas de assistência e saúde (1780-1840). En T. Fonseca y J. Fonseca (Eds.), O caso do Alentejo, O Alentejo entre o Antigo Regime e a Regeneração: Mudanças e Permanências. Editora Publicações do CIDEHUS, Edições Colibri. DOI: https://doi.org/10.4000/books.cidehus.4982
Abreu, L. (2013). Pina Manique: Um reformador no Portugal das Luzes. Editora Gradiva.
Amorim, I. y Pinto, S. (2018). Pobreza e a caridade: as esmolas nos discursos e nas práticas da Misericórdia do Porto, na Época Moderna. VS, 25.
Beccaria, C. (1998). Dos Delitos e das Penas (J. Faria Costa, Tradutor). Fundação Calouste Gulbenkian.
Bastos, S. P. (1997). O Estado Novo e os seus Vadios: Contribuições para o estudo das identidades marginais e a sua repressão. Nouvelle Édition, 61-99. http://books.openedition.org/etnograficapress/2192 DOI: https://doi.org/10.4000/books.etnograficapress.2225
Durão, S., Gonçalves, C. G. y Cordeiro, G. Í (2005). Vadios, Mendigos, Mitras: Prácticas Clasificatorias de la Policía en Lisboa. Política y Sociedad, 42(3), 121-138. https://encurtador.com.br/1OMjx
Guimarães, A. P. y Rebelo, F. (2019). Fundamentos da privação da liberdade II. En P. P. Albuquerque (Org.). Comentário da Convenção Europeia dos Direitos Humanos e dos Protocolos Adicionais, I (pp. 815-853). Universidade Católica Editora.
Marques, C. G. (2013). A Vila Iluminista de Manique do Intendente: Um outro olhar [Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura]. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Departamento de Arquitectura. https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/24309/1/Manique_CMarques.pdf
Ordenações Afonsinas. http://www.ci.uc.pt/ihti/proj/afonsinas/
Ordenações Manuelinas. http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/manuelinas/
Ordenações Filipinas. http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/ordenacoes.htm
Pereira, M. O. A. (2000). O arquivo como reflexo da orgânica e funcionamento das Misericórdias. Arquivística e Arquivos Religiosos: Contributos para uma Reflexão. Universidade Católica Portuguesa.
Portugal (1837). Codigo Administrativo Portuguez, Lisboa.
Portugal (1936). Lei n.º 1.941, de 11 de Abril de 1936. Diário do Governo, 1.º semestre, pp. 286-287.
Portugal (1936). Decreto-Lei n.º 27.279, de 24 de Novembro de 1936. Diário do Governo, n.º 276, pp. 1510-1511.
Portugal. Imprensa Nacional (1837). Colecção de Leis e Outros Documentos Oficiais Publicados desde 15 de Agosto de 1834 até 31 de Dezembro de 1835, Lisboa.
Rei D. José I (1760, 25 de Junho). Alvará, com força de lei, que criou a Intendência Geral da Polícia. https://encurtador.com.br/hgugV
Vaz, M. J. (2000). Ideais Penais e Prisões no Portugal Oitocentista. Atas do IV Congresso Português de Sociologia, Sociedade Portuguesa: Passados Recentes, Futuros Próximos. https://aps.pt/wp-content/uploads/2017/08/DPR462dbba49c41b_1.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Fernanda Rebelo (Autor de Correspondencia); Ana Paula Guimarães
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under Creative Commons Non Commercial, No Derivatives Attribution 4.0. International (CC BY-NC-ND 4.0.), that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).